sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Paradoxo





Nas asas de minha verdade
presa eu me sentia.
Presa em meu próprio ego
Sem luz,sem guia.
Presa por uma ilusão.
Que a nada satisfazia.
Que feria meu coração
E meus sonhos desfazia.
Como um pássaro preso numa gaiola
Do qual o canto não se houve mais,
Estava calada pelo medo
Meu canto era o desespero
E as lágrimas,minha paz.
Meu barco era a solidão.
Num oceano de angustia.
Me via perdida,sem direção.
Tentando encontrar uma saida.
Buscando uma solução
Para algo que talvez não existia.
Minha prisão era minha razão.

(Juh Torres)

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